quarta-feira, 22 de abril de 2009

Vencido pela curiosidade

Um dia desses terminei minhas atividades de trabalho mais cedo. Na ida para o hotel passei em frente da boate Órion, pois como disse o hotel que eu ficava hospedado era bem perto da boate. Estava tendo shows naquela hora. Ainda era umas 16:00 horas quando cheguei no hotel, e fiquei tentado em voltar lá para conhecer. Ficava excitadíssimo só de pensar o que rolaria lá dentro. Foi então que decidi ir conhecer. O coração estava disparado, era uma sensação diferente, estar fazendo algo tão excitante (e isso era apenas o fato de entrar na casa). Bom, chegando lá na boate fiquei meio acanhado a princípio, parei uns metros antes ainda querendo desistir da ideai, ia e não ia. Foi quando falei: é agora. E fui. Via as pessoas entrando e saído normalmente e comigo não poderia ser diferente. Fui então até a bilheteria que fica do lado de fora, logo na entrada e pedi um bilhete. O atendente disse que tinha ingressos para as primeiras filas e para as mais afastadas, que eram de preço diferente. Já que estava ali, peguei logo a dos primeiros lugares. Estava muito ansioso para entrar.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

As primeiras tentações

Com alguns anos de casados, comecei a viajar muito, por questões de trabalho. Ia sempre a grandes cidades. Essas viagens muitas vezes acompanhadas por colegas de trabalho. Os colegas, nessas viagens ficavam contando das aventuras que tinham longe de casa: boates que freqüentavam, mulheres que conheciam, etc. O detalhe é que a maioria era casado e fazia isso escondido da mulher, ou seja traia a confiança da companheira. Eu jamais tive vontade de trair a Jéssica, porque nunca apoiei a traição, pois acho que ela tem o mesmo direito que eu, principalmente de saber a verdade do que se passa comigo. Mas confesso que sentia tentado em descobrir esse mundo que meus amigos contavam com tanto entusiasmo. Mas resistia a tudo bravamente. Relutava até mesmo o fato de entrar em uma boate sem consentimento dela, pois não me sentiria bem com isso.
Um dia quando estava em São Paulo a trabalho, em uma conversa com os amigos os ouvi falarem de uma casa onde tinha shows de strippers e sexo ao vivo. Fiquei muito excitado com a estória e contei para a Jéssica, como normalmente contava tudo o que se passava comigo, até mesmo as conversas dos amigos.
Voltei outras vezes para São Paulo e ainda resistia a tentação de ir conhecer aquela boate, ela se chama órion e é bem famosa. O pior de tudo é que o hotel que ficávamos, por questões de logística, era bem perto da boate.

sábado, 18 de abril de 2009

Jovens e inocentes

Bom Jéssica e eu nos conhecemos muito novos, éramos ainda adolescentes, inocentes, e virgens quando começamos a namorar. Após muito tempo de namoro, mais de 2 anos, tivemos nossa primeira relação. Descobrimos tudo um com o outro e isso foi muito legal e nos deu uma ligação muito forte. Éramos, e ainda somos, muito apaixonados um pelo outro e sempre contamos tudo o que acontecia um para o outro: se alguém nos paquerava, os assédios e até os sonhos que tínhamos, mesmo os eróticos. Puxa aí quando era sonho erótico era uma tortura na hora de falar porque sabia que o outro ia querer os detalhes e ia ficar com ciúmes (imaturidades de jovens, rsrs). Enfim, sempre fomos assim, totalmente abertos um para o outro e isso fez com que a confiança que sentimos mutuamente sempre aumentasse. Mas mesmo assim sempre fomos muitos ciumentos. Anos depois de namoro, nos casamos, porque queríamos ter mais liberdade, ficarmos juntos mais tempo, e também deixar de correr riscos desnecessários tipo engravidar ou coisa assim já que tínhamos relações com muita freqüência. Sempre fomos muito felizes em nosso casamento e ser fiel era e é uma questão de prova de amor ou até mesmo de uma ideologia adotada por ambos. Fazíamos sexo com muita freqüência e sempre foi muito maravilhoso.

Pra começo de conversa

Estamos escrevendo isso juntos, hora eu, o Robert, hora ela, a Jéssica. Sentamos juntos para relembrar alguns fatos que foram decisivos para que entrássemos no mundo do swing porque não foi uma decisão fácil, tomada de uma hora para outra. Para que todos possam acompanhar e entender nossa historia vamos contar algumas coisas que achamos relevantes ao desencadeamento da decisão.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Iniciando....

Queremos relatar aqui o que as experiências (troca de casais) que tivemos trouxeram de aspectos positivos e negativos e como influenciam na nossa vida e no nosso dia a dia. Insegurança? Ciúme? Brigas? Ou companheirismo? Amor? Cumplicidade? Ou o que mais? Esperamos que isso possa ajudar alguns casais, que como nós não tínhamos experiências, e não da para ter até que se faça, a se resolver para o sim ou para o não. Não queremos defender um lado da moeda, dizer o que cada um tem que fazer, mas oferecer pontos de vista diferentes através das experiências reais que passamos. Vamos falar dos medos que todos tem, das fantasias mais quentes, dos desejos, das vontades mais secretas que existem na mente de todos, mas que poucos assumem. Como conviver com isso perante a uma sociedade hipócrita, onde muitos se traem, mas não diante da sociedade se passam por santinhos. E ainda, um conflito muito forte, pelo menos que tivemos, como conciliar o swing com questões religiosas?